sexta-feira, 19 de junho de 2009

sobre a madrugada.

É fria, é tensa, é longa.
Demais.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

sobre a (falta de) confiança.

Não se segue sem ela.


E tudo fica por um fio;
Um único fio chamado "comodismo".



Hora de mudar?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

sobre como perdi amigos ao longo do tempo.

Amigo que é amigo não tem prazo de validade.
Mas para certos casos, o destino reserva uma ou outra infeliz incidência que acaba por separar bons e velhos companheiros, colegas, amigos, irmãos.

Muitos podem me achar um tanto quanto novo para falar do assunto ou achar ousada a forma pela qual optei falar, mas a verdade é que não tenho mais tantos amigos como antigamente.



Alguns ausentes pela mais simples das razões, a distância.
Outros ausentes pela incompatibilidade de gênios e assuntos.
Poucos, mas ainda assim importantes, ausentes pelo início de um namoro.
E muitos (e quando digo muitos, não é um exagero!) ausentes por consequência de fofocas, boatos e outros atos de ambas as partes.


Podem não acreditar, mas de vez em quando me pego chorando por esses amigos perdidos. Fazem tamanha falta no meu pacato cotidiano...

E é por isso mesmo que venho aqui desabafar o quanto eu sinto saudade:

. das gargalhadas ao telefone com a Pereira, das conversas com a Albernaz, do jeito livre, leve e solto da Rachel, das prometidas sessões de filme com a Marina, da firmeza do Teixeira, da lealdade do Júlio, da inocência da Tamires, dos telefonemas sempre cheio de assunto com o Renato, do sarcasmo do Leandro Brito, dos pulos da Flávia, dos abraços da Marianna, do fashionismo da Letícia, das viagens com a Anna, dos bons tempos com o Cordeiro, das palhaçadas do Caio, da sensatez do Botelho, da loucura da Carolzinha, da voz fina da Gabrielle, das chances com a Bárbara, da meiguice da Mariana, do destino que me uniu à Yani. E lógico, das festas. De todas as festas e reuniões que nunca poderão voltar...

. dos intermináveis encontros de família com a Carla, Carol, Marcela, Gabi, Ana Paula, Bruno.

. dos dias na casa da Zali e Patrícia.

. dos meus encontros furtuitos com o Avner, Tomás e Luis Felipe, das conversas no MSN com o Biel, das risadas da Beca, das piadas da Gaba, do companheirismo do Tubbies, da ironia do Leandro Augusto, dos segredos eu e LH, e da maravilhosa química um dia existente com Vincius e Felipe Marques...




Perdi amigos. Tento recuperá-los.
Espero...

sobre o imperativo.

Assim como eu, todos um dia já foram alvos do imperativo.
Emissores ou receptores, eis uma praga que, literalmente, tende a imperar.

Frases desmedidas e bem diretas como "Faça isso" ou "Faça aquilo", "Não coma isto!" ou "Não diga nada!" ou então simplesmente bem sutis, quase escondidas em situações do tipo "Eu gostaria que não abrisse aquela porta" ou com um tom quase que feroz se mostram cada vez mais frequentes em nossa rotina.

A minha, principalmente...


- EMAGREÇA!
- NÃO COMA TAL COISA, NÃO BEBA TAL COISA!
- NÃO FALE COM FULANO...NEM BELTRANO....NEM SICRANO!
- COMPRA PRA MIM!
- VENDE PRA MIM!
- CORRA, PEDRO HENRIQUE!
- NÃO CONTE À NINGUÉM, OK?!
- ME LIGA! DIZ QUE ME AMA!


O fato é que imperativo é...digamos, assim...uma M.
Das grandes!

Ordenar alguém é extrair sua liberdade, desejar sua submissão.
Na maioria das vezes, um conselho mal dado ou um papo furado são cortinas a esconder uma marionete.



Uma dica?
Faça o que lhe der vontade.
Sem imperativos, por favor.

terça-feira, 16 de junho de 2009

sobre o abrir dos olhos.

Hoje acordei com vontade de ter vontade.
De nada adiantou... O desânimo bate à porta dos olhos frequentemente...

Dia, Tarde, Noite, Madrugada.
As horas passam arrastadas, e eu sequer percebo a falta que a falta faz.
E se Tim Maia pediu motivos para ir embora, eu peço motivos, inquestionáveis, fundamentais, mil motivos para ficar!

O silêncio atormenta, denigre, sufoca.
Um grito de socorro!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

sobre pedro henrique castro cardoso.

Ego.

Todos o possuem.
Pode ser alto ou baixo, forte ou fraco, hiper, super, ou simplesmente cêntrico.
Meu ego tem nome e chama-se Pedro Henrique.

O Pedro Henrique Castro Cardoso é parte de um mundo fictício, um espetáculo com estréia no vigésimo segundo badalo do vigésimo quinto dia de abril, do ano de 1989.

O tal Pedro Henrique consta apenas na certidão de nascimento, identidades, passaporte, carteira de trabalho e outras convenções que baseiam-se na não-realidade...

Esse Pedro Henrique lida com a posse, a obsessão, o ciúme.
Lida com a raiva, a agonia, o fracasso.
Pedro Henrique já não existe mais...


Me auto-denominei há muito tempo.
Me chamava Pedro Henrique Castro Cardoso, mas agora pode me chamar de ph*!

sobre ph*

E se todos possuem um alter ego, o meu se chama ph*.

Pois é o ph* que ri, que se apaixona, que argumenta, que elabora, que pula, que sobe, que desce, que canta, que dança. É o ph* que quer ser mais do que já é.

Aquele que chora, que sofre, que cria, que faz é o ego, o meu próprio ego. É ele o responsável por não ser nem aquilo que já é.

Meu nome é Pedro.
Meus pais me chamam de Pedro Henrique.
Minha família me conhece por neto querido, sobrinho adorado, primo amado, irmão estúpido.
Meu amor me apelida de guxi, xizi ou...bom, aí depende muito do humor...

Meu nome é Pedro, mas para todo e qualquer caso pode me chamar de ph*!