quarta-feira, 17 de junho de 2009

sobre o imperativo.

Assim como eu, todos um dia já foram alvos do imperativo.
Emissores ou receptores, eis uma praga que, literalmente, tende a imperar.

Frases desmedidas e bem diretas como "Faça isso" ou "Faça aquilo", "Não coma isto!" ou "Não diga nada!" ou então simplesmente bem sutis, quase escondidas em situações do tipo "Eu gostaria que não abrisse aquela porta" ou com um tom quase que feroz se mostram cada vez mais frequentes em nossa rotina.

A minha, principalmente...


- EMAGREÇA!
- NÃO COMA TAL COISA, NÃO BEBA TAL COISA!
- NÃO FALE COM FULANO...NEM BELTRANO....NEM SICRANO!
- COMPRA PRA MIM!
- VENDE PRA MIM!
- CORRA, PEDRO HENRIQUE!
- NÃO CONTE À NINGUÉM, OK?!
- ME LIGA! DIZ QUE ME AMA!


O fato é que imperativo é...digamos, assim...uma M.
Das grandes!

Ordenar alguém é extrair sua liberdade, desejar sua submissão.
Na maioria das vezes, um conselho mal dado ou um papo furado são cortinas a esconder uma marionete.



Uma dica?
Faça o que lhe der vontade.
Sem imperativos, por favor.

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